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“Não sei o que fazer em relação à adição da minha mulher; ajudem-me!” foi o apelo que fiz quando cheguei. Ninguém me deu conselhos e não havia “receita”, mas, pelas partilhas das pessoas do grupo, confortou-me perceber que todos se tinham confrontado com problemas semelhantes, senão mais graves, e que havia casos de sucesso, só por hoje, mas já há muitos “hojes”.

Fui admitindo que apenas podia tratar de mim mesmo, o que me trouxe cada vez mais serenidade. Ganhei coragem para me libertar, ao fim de décadas de relação.

Podia ter pensado: «problema resolvido; já não faço nada aqui.» Então, «e os que vierem depois, quem os vai ajudar?», como eu fui ajudado. Fiquei.

Compreendi que o programa se aplica a todos os aspetos da vida e continuei a colaborar. Fui constatando que as partilhas iam criando laços de família entre as pessoas do grupo. Hoje preciso da minha família de adoção, e as minhas semanas são contadas de quarta em quarta, dia das reuniões.

 

Hoje eu vou fazer o que posso para reforçar os laços com a minha família de adoção.

 

Raul H.,Grupo Sacramento

Desde dezembro 2018

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